JK Square

O empreendimento JK Square, localizado em São Paulo, capital, conta com duas torres, uma corporative e uma residencial/hoteleira. A torre corporativa, de 20 pavimentos, prevê dois conjuntos corporativos por andar. Já a torre residencial/hoteleira, com 24 pavimentos, conta com 15 pavimentos com 187 quartos de hotel, 1 pavimento intermediário com área de lazer para as unidades residenciais e os últimos 8 pavimentos com 51 apartamentos residenciais.

Além disso, o empreendimento ainda conta com 12 lojas distribuídas pelo térreo de todo o complexo, além de uma amplo jardim com aproximadamente 800m² de área verde.

O projeto de estruturas do empreendimento, concebido em concreto armado moldado in loco, possui uma série de detalhes e soluções interessantes. Por exemplo, cada pavimento de ambas as torres possui variações em suas plantas resultando na ausência da tradicional repetição de pavimentos-tipo. Cada andar apresenta diferentes balanços projetando-se nas fachadas, demandando especial atenção à estrutura de cada pavimento.

Além disso, pilares inclinados viabilizam o impressionante lobby da torre corporativa e a transição de pilares para os pavimentos superiores.

Vigas protendidas também foram necessárias nos pavimentos do embasamento da torre corporativa, de modo a viabilizar lojas no pavimento térreo, as quais possuiam vãos de 5 a 7 metros, e um centro de convenções no pavimento acima, o qual necessitava grandes vãos de 16 metros, sem pilares intermediários. Transições especiais também acontecem entre os pavimentos da área hoteleira e os pavimentos residenciais.

É importante lembrar que a análise estrutural deste empreendimento também contou com dados provenientes de ensaios em túnel de vento, realizados pela Vento-S Consultoria em Engenharia do Vento e o Laboratório de Aerodinâmica das Construções da UFRGS. A partir de 492 pontos no modelo reduzido, as pressões foram medidas para 24 ângulos de incidência do vento totalizando 11.808 registros de séries temporais de pressões. Os esforços finais devidos ao vento foram então avaliados e combinados com os esforços de origem vertical e utilizados para o dimensionamento da estrutura para o Estado Limite Último e para o dimensionamento dos elementos de fundação.